Álcool, gente infantil e a minha crueldade (quase) ridícula.
Ouvi na semana passada uma pessoa falar e fazer
umas asneiras após beber umas cervejas e, após, justificou-se dizendo que isso
é "normal" e pode ocorrer quando se bebe, de forma que o
"certo" para uma relação funcionar é o intimismo demasiado: não sair,
só ficar o casal e fazer programas a dois.
O que eu pensei? Ponto de vista doente, muito
doente! Sempre sai com quem namorei e me diverti muito! Aliás, mais do que
sozinha, provavelmente porque tais indivíduos ainda que depois de umas cervejas
continuassem sendo os mesmos cavalheiros apaixonados que eram ao me buscar em
casa.
Ao menos meus ex psiquicamente saudáveis! Bêbados? Faziam
altas declarações de amor, excitação, loucuras afetivas e sexuais, entusiasmo, nada
de papos mórbidos de passado ou satisfação sobre postagem em facebook para amiguinha
de ex namorada desesperada pelo celular no inicio do que poderia ser uma bela
noitada!
Homens com “h”, homens com brio, homens com
maturidade, homens que sabem o que e quem querem, nesses eu “boto fé” com álcool
ou com água! Bebida e festa não
justificam estupidez feita ou falada "sem querer" a menos que a
pessoa tenha problemas psíquicos.
Se bem que eu acho que a bebida entra e a verdade
sai, logo a merda feita mostra quem é e o que pensa o cidadão que defecou pela
boca! Em certa dose o álcool é revelador: a pessoa perde o freio e faz e fala o
que pensa. Logo, criatura que bebe e fala asneira é porque pensa asneira! Porque
é infantil, tolo, despreparado, enfim.
Em resumo: problemas de ordem interna a serem estudados
por um profissional competente da área da psicologia, obviamente. Quando estou
com alguém eu sou empática dentro de casa tomando leite ou no happy hour
tomando um chopp.
Agora, se ouço o que eu não devo e me ofendo? Se
vejo algo frustrante e decepcionante? Se me frustro, enfim? Ah, dai me valho da
minha tradicional sinceridade que, aliada a uns goles a mais, me faz cruel.
Ridiculamente cruel, não nego. (Álcool e Cláudia irritada não combinam, vira “bomba”!).
O meu consolo? Eu só me defendo, a estupidez nunca parte de mim, todavia, se me
jogou uma pedrinha, pode esperar uma tijolada. Isso eu não nego!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 11 de maio de 2015.
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