Concursos e remuneração atraente.
As pessoas querem dinheiro,
querem ganhar bem e acham que a conta corrente recheada supre o azedume de ter
que levantar todo dia cedo para fazer o que não lhe agrada!
Você já reparou na falta de
vontade de alguns funcionários públicos? Na cara amarrada e na ausência de
atenção dada a quem vai até eles? Pois, toda vez que abre um concurso (nivel
médio e superior) a divulgação é mais ou menos assim: "Concurso-nome do órgão
público-$$$: remuneração".
Não se fala na função que será
exercida numa dedução (i)lógica de que o importante é só o salário! E depois os
psiquiatras que se virem com seus pacientes e o povo que se lasque com o mau
atendimento! O cidadão está lá, concursado! E quem disse que ele é vocacionado
para a função? Que vai gostar do que fará?
Ah, não importa. Ele vai ganhar
bem e cultivar a esperança de trabalhar pouco e quando o trabalho exceder suas
expectativas no "quesito" atribuições ele vai se frustrar e seu
rendimento será deprimente!
Daí tem gente lendo este texto e
pensando que no setor privado é vitima de atendimento ruim da mesma forma. Sim,
lógico! Mas por acaso você sabe as diferenças entre contratação celetista e a
oriunda de concursos?
Os benefícios, a estabilidade? Ademais,
por acaso, você já ouviu, por exemplo, no setor privado, trabalho de caixa de
supermercado algum anuncio assim: “Vagas no supermercado tal salários a partir
de $$ (tanto)”. Se sim, tudo bem, eu mesma já vi, mas o cerne dessa oferta de
emprego é que o salário é baixo, a jornada de trabalho longa, a estabilidade
inexistente! Simples, preciso enumerar outras?
Ah, se trabalhar com o povo no
serviço publico pode ser ruim? Ah, minha cara, e você acha que trabalhar com
pessoas no serviço privado é “barbadinha”? Nunca é ou será. Eu só acho que,
concursados ou não devem estar onde estão por vontade e tesão pela “coisa”!
Porque gostam e tem entusiasmo. Se não gosta de atender pessoas, amigo? Não faça
concurso para a área que requer isso.
Na verdade, se você não gosta de pessoas,
porque existem as sem educação a sua solução é se trancar num calabouço e
engolir a chave: gente sem noção sempre existirá, mas não é por isso que as
demais mereçam ser tratadas com desprezo.
Onde Direitos andam muito descompassados dos respectivos Deveres existem Privilégios e Regalias quando os primeiros preponderam e Abusos e Exploração quando os últimos prevalecem.
ResponderExcluirNuma Sociedade onde a maioria das pessoas manifesta uma cidadania míope e omissa, sem consciência de quaisquer dever cívico sobram, por todos os lados, ambas distorções.