Que seja breve!
Duas verdades: antes cedo do que tarde e antes
tarde do que mais tarde. Seja objetivo, observe, analise! Uma pessoa madura não
precisa permanecer com alguém por mais de alguns meses para aferir as
diferenças que poderão arruinar a relação e, assim, corajosamente, dela se
evadir em respeito a si e ao seu direito de encontrar algo com ela mais afim.
Uma pessoa segura de si e não carente não precisa
insistir por medo da solidão, do que os outros irão pensar ou por alguma
hipocrisia assemelhada. Não insista amiguinho, você não é obrigado!
Você tem como obrigação ter paz, dormir em paz,
acordar em paz, sorrir, ser feliz, não é obrigado a suportar, a tolerar, a
aceitar o que não lhe faz plenamente bem. Se ninguém é perfeito? Não, mas uma
coisa eu garanto: existem pessoas do seu número! Existem pessoas que se
encaixam em você, que combinam com você, que são afins com você!
Só afinidades justificam a manutenção de um namoro,
a evolução para um casamento, porque, não importa o quanto você seja apaixonado
ou creia que ame alguém, se não houverem afinidades a relação não será
prazerosa, será adoentada, complicada, e ninguém merece isso.
Ah, mas você teve filhos? Arque com tal ônus, quem
mandou tê-los? Qualquer término e recomeço é muito mais difícil com crianças.
Elas não seguram casamento feliz, por isso as pessoas deveriam pensar bilhares
de vezes antes de tê-las, porque é um vinculo vitalício entre duas pessoas que “não
deram certo mais” juntas. Se não pensou antes de ter filhos, deverá pensar
muito antes de separar-se, porque o seu fardo, meu caro, ninguém é obrigado a
carregar.
Enfim, maturidade é saber no que insistir, é saber
se vale a pena insistir, é gostar de estar com o outro, gostar de como o outro
pensa, vive e age, é ser indulgente, é conseguir compreender o que existe de
diferente e ser gamado pelas semelhanças. Selecione suas escolhas e,
posteriormente, suas batalhas, porque você não é personagem de Shakespeare para
fazer o drama “valer a pena”.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 15 de maio de 2015.
Parabéns pelo post Cláudia, reverencio sua inspiração e discernimento. A vida é pra ser vivida e uma relação celebrada.
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