Não sou normal. E daí?
Às vezes eu ouço certas coisas e penso: “Não, eu
não sou normal”. Qual o problema das pessoas, afinal? Não compreendo como
conseguem complicar o simples e, depois, complicar ainda mais o complicado!
Não, eu não sou desse mundo!
E nem tenho paciência com certas coisas. Não, eu
não tenho paciência nenhuma! A vida é muito curta para ter que tolerar o que
tira a paz, o que chateia ou incomoda: paz de espirito é tudo nessa vida!
Fico indignada ao ver pessoas se contentando com
misérias, vivendo ao lado de quem não amam, vivendo uma vida insossa, sem
graça, sem luz, sem brilho, sem paz. Vivendo uma vida infeliz para contentar
aos outros ou a sociedade.
Em minha humilde mentalidade isso é inconcebível. Sabe
por quê? Porque ninguém chora minhas lagrimas, ninguém passa as noites em claro
por mim, ninguém sente minha ansiedade ou depressão, ninguém me sustenta, me dá
comida ou tudo o que eu gosto. Assim como ninguém goza, sorri ou gargalha por
mim.
Logo, podem me chamar de louca, de egoísta, de irresponsável,
de tola, de fria, de insana, de burra, do que for, enquanto ser, aos olhos
alheios, tudo isso estiver me fazendo feliz, eu “serei”! Serei, porque a
felicidade é minha e não de quem me julga.
Aliás, julga por que afinal? Porque tem uma vida
entediante, também construída com base no receio “do que os outros vão pensar”?
Logo, frente ao tédio de sua vida insossa, julgar a conduta alheia parece
excitante! Faz os infelizes sentirem-se bem, importantes e menos vis! Arre, que
dó!
Eu sou livre para fazer o que desejo, sou dona de
mim, dos meus desejos, dos meus anseios e dos outros só quero uma coisa:
respeito para quem pode respeitar e distância para quem não me tolera. Simples,
não dependo de ninguém.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 06 de maio de 2015.
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