Shopenhauer,
eu e minha impaciência com covardia.
Não tenho
paciência para quem reclama do que permite. Diante do que lhe descontenta você
tem dois caminhos a seguir: se resignar calado ou se rebelar, agir, fazer algo
e colaborar com a possibilidade de mudança. Não admito e nem admiro pessoas que
reclamam, mas não agem, não fazem a sua parte para colaborar com a mudança que,
dizem, esperam.
Sim, apenas
dizem, porque no mundo em que vivo quem deseja que algo mude se posiciona e
toma alguma atitude, afinal palavras e reclamações sem atitude não servem e
nunca servirão para nada só para caracterizar covardes reclamantes.
Disse Arthur Schopenhauer: “O homem só pode
ser si mesmo por completo enquanto estiver sozinho; por conseguinte, quem não
ama a solidão, não ama a liberdade; pois o homem só é livre quando está
sozinho. Cada qual evitará, suportará ou amará a solidão na proporção exata do
valor de seu próprio ser. Porque na solidão o mesquinho sente toda a sua
mesquinhez, o espírito elevado toda a magnitude de sua grandeza; em suma, cada
qual sente aquilo que é. O que faz os homens sociáveis é sua incapacidade de
suportar a solidão e, nela, a si mesmos.”
Schopenhauer foi o primeiro
filósofo que li! Um livro que era da minha mãe e peguei aos 10 anos de idade.
Sobre o assunto, uma grande verdade: sozinhos somos nós mesmos, não temos outra
pessoa para tentar enganar, para nos fazermos de fortes, realizados,
equilibrados e inteligentes.
Sozinhos somos quem somos! E o
insuportável não se suporta sozinho. Ele precisa do barulho alheio para
suportar a sua própria existência. Sim, isso é triste! Muito triste,
tristíssimo. E é por isso que eu não me rebelo contra aquele que sempre acatou
o chato e ousa reclamar dele. Existe algo nele de chato. Ou de covarde. Num ou
noutro caso, não merece meu prezar.
Um Caráter sem Expressão... é um Corpo sem Vida
ResponderExcluirUm ato vale mais que 1000 palavras e um exemplo vale mais do que 1000 atos.