Meu futuro gatil!
Li algo como: “Me ameaçaram dizendo: ‘Você não quer
casar nem ter filhos? Que tristeza, um dia você será uma velha cuja única companhia
será um bando de gatos!’ Nossa! Seria a realização de um sonho!”. Assino
embaixo.
Afinal cada um é feliz como quer! E eu pulo esse
lance de casamento, namoro e união estável enquanto não conhecer um homem que
não abale a minha paciência e estrutura psíquica, mas que abale a minha mente
com sua inteligência e maturidade, autoconfiança e empatia.
Que meu colchão seja abalado, mas o meu equilíbrio
jamais! Não quero que qualquer criança com faixa etária elevada avilte o que
demorei anos para conquistar: meu equilíbrio, minha alma, minhas vontades,
enfim, meu âmago bem estruturado e amadurecido, menos passional, mais racional,
mas não menos intuitivo!
Logo, se for para obter surpresas negativas eu fico
com os gatos. Ah, e filhos? Os gatos! Sim, sempre os gatos! Desde quando ter um
filho é certeza de companhia na velhice e, mais, desde quando eles são a
certeza de uma boa companhia? Podem se tornar adultos chatos, vivendo uma vida
que jamais sonhamos para eles, sendo criaturas ruins, ignorantes e grosseiras.
Aliás, no que tange a esse “lance” de ter companhia
de alguém, fico estarrecida com a ignorância alheia quando ouço um "você
está sem sorte", porque dispensei um dos inúmeros pretendentes que tenho,
após um jantar ou algo assemelhado!
Ausência de sorte é não ter ninguém a fim de você e
ser obrigada a ficar com o "menos pior" já que a imensa maioria se
recusa a sair em público com você. Sorte eu tenho, queridinha, o que me falta é
paciência com macho imaturo! Junto com excessiva sorte eu também tenho
excessivas exigências! E sempre terei, porque a melhor companhia que tenho é a minha
liberdade e paz de espírito! Ah e, também, meus gatos!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 11 de maio de 2015.
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