Lauda e Hunt.
Sábado à noite me peguei assistindo ao filme “Rush-
No limite da emoção”, baseado na história real vivida pelos pilotos de fórmula 1 no GP de 1976, Nick Lauda
e James Hunt. Dois opositores que tinham respeito um pelo outro e vidas muito,
muito diferentes.
Hunt era o moleque, o metido a pegador, o galinha,
o intenso! Hunt era interessante, mas, ao menos como homem, ele era tudo que um
exemplar do sexo masculino deve ser antes de ser chamado de homem!
Lauda era um lord, um homem determinado, educado, responsável!
Um ser que amava a si mesmo, embora não tivesse a aparência atraente do “concorrente”.
Hunt era bonito e talentoso, mas se jogava aos ratos. E as ratas.
Excesso de bebida, festas, mulheres. Ele sabia que
era rico, talentoso e bonito, mas, apesar disso tudo, se amava e valorizava
menos que o Lauda. O Nick Lauda sabia que era competente, que tinha garra, que
era capaz de tudo se quisesse, mas nunca quis o que fosse capaz de lhe tirar
das pistas, da esposa e da vida que amava.
Um homem com “h” maiúsculo, um homem que deveria
ser o espelho de qualquer Hunt, um homem atraente, não pela aparência, mas pela
postura, conduta, inteligência. E, por acaso isso se compra? Não, não compra.
O que o Hunt tinha, dinheiro comprava, o que
pertencia à Lauda, dinheiro nenhum neste mundo poderia comprar. E, foi por isso
que, após assistir o filme, ele adquiriu uma fã! Mesmo queimado, machucado e
com a aparência deformada ele nunca deixou de se garantir. Merece eternos
aplausos!
E o James? Este merece ganhar uma fã, porque, no
fundo, sempre reconheceu a superioridade do adversário como homem, tanto que,
nos bastidores o defendia, tanto que sempre teve por ele respeito. Hunt
parecia, mas não era orgulhoso, enfim ele seria um excelente Lauda, digo, um
excelente homem.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 19 de maio de 2015.
Parabéns pelo post Cláudia, este filme compartilha uma grande lição e exemplo de vida.
ResponderExcluirSer ou Ter... a ordem destes fatores, altera o produto final.