Não procuro, nem sou obrigada!
“Cláudia se você nunca tomou a atitude de ligar,
procurar e escolher um homem você não é feminista.” Filha, sério que você pensa
assim? Primeiramente, nem tudo o que sou a favor, eu preciso fazer. Sou livre!
Sou a favor da descriminalização do aborto e nunca
nem passei perto de precisar abortar, sou a favor da descriminalização das
drogas e corro léguas de qualquer espécie de entorpecente e drogaditos.
Acho lindas as unhas das minhas amigas pintadas de
roxo, verde, azul e outras cores modernas, no entanto você nunca verá minha
unha pintada de tais cores! Enfim, sou a favor da liberdade porque precisamos
dela, não significa que eu seja obrigada a agir de acordo com a liberdade que
possuo.
Aliás, seguidamente essas mulheres que me chamam de
machista, porque me nego a “ter atitude” em relação à caça de macho usam o
feminismo às avessas! Não raras vezes facilitam demais o acesso a elas de
homens idiotas, machistas e sem seletividade.
Eu sou a favor, na verdade, da seletividade
masculina e feminina! Acho muito baixo nível esses caras que saem ficando com
qualquer uma, bancando bebida pra piriguete interesseira e desfilando com moças
que gastam a energia que possuem para aumentar o tamanho do traseiro, que usam
a grana que tem para turbinar peito e não leem nada que preste, pois mal
raciocinam direito!
Esse tipinho machista de mulher “caça dote” que se
faz de santa quando convém para conquistar o coração (e outras partes) de homem
machista, fútil e abonado. Tipinho imbecil de homem que sai falando mal das
mulheres e que, via de consequência, não sabe nem como conquistar uma mulher
que se nega a ligar, mandar SMS e coisas afins.
O tipo autêntico de mulher que não está nem aí para
o que ele tem no bolso! Eu gosto de quem gosta de mim, me procura, me mima,
demonstra que reconhece quão especial eu sou e se apega a mim. Não procuro, não
ligo, não tomo atitude, basta dar meu numero de celular e um sorriso. Quer,
age, não quer, “adeus”. Eu não procuro, porque nunca me senti carente a ponto
de ligar pra homem em fim de noite ou no final de semana.
Não preciso do sexo oposto afetiva, emocional ou
sexualmente e acho mais conveniente a masturbação do que o sexo com qualquer
tipinho tosco de subtipo do gênero masculino. Eu me basto e só aceito a
companhia de quem tenha traquejo para me conquistar, de resto, antes só! Simples
assim. Não sou obrigada a nada!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 1º de maio de 2015.
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