Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 5 de maio de 2015

Vergonha na cara e gente ridícula.

Vergonha na cara e gente ridícula.

Sobre gente que não desapega do que não quis ou do que não lhe quis: gente ridícula. Orgulho? Acho fundamental. Amor próprio? Mais ainda. Maturidade? Muito “mais ainda”.
Se quer cuida, respeita e valoriza, se não quer “deleta”, esquece e deixa no passado o que a ele pertence. É fundamental ter postura na vida, algo como, se quer a companhia de alguém, trate-o bem, se não quer, não trate bem, não trate mal, simplesmente não trate, só ignore, esqueça e não busque mais.
Acho de última categoria falta de postura e de respeito por si mesmo. E pelo outro. E pelas escolhas alheias. E pela liberdade alheia. E pela privacidade alheia. Enfim, gente ridícula.
Eu não sou nenhum exemplo de paciência nesta vida mesmo, não sou nenhum exemplo de pessoa que luta por pessoas. Sabe aquela coisinha asquerosa de “lutar pelo casamento”, “lutar pelo marido”? Não faço.
Sou da opinião de que o que é bom e me faz bem acontece naturalmente sem que eu envide forças para tanto, sem que eu precise telefonar, implorar atenção, afeto e retorno. Sem que eu precise envidar de qualquer esforço que não seja o de, simples e puramente, ser eu mesma e, como tal, amar, respeitar e acarinhar.
Do alto de meus trinta e poucos anos se eu digo “não te quero mais” a frase só tem um único significado: não quero, não ligo, não procuro e faço algo com uma maestria admirável: evaporo, me rarefaço, desapareço, sumo da vida de quem dispensei.
Se eu for dispensada? Até hoje nunca fui, mas, se for, desaparecerei com muita, muita mais propriedade, porque o asco alimenta e fortifica quem tem um pingo de orgulho, sangue quente nas veias e vergonha na cara.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 06 de maio de 2015. 

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