Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 30 de maio de 2015

Desmistificando os romances cinematográficos.

Desmistificando os romances cinematográficos.

Desmistificando os filmes românticos: sim, eles funcionam, atraem e tem bilheteria “forte”, mas, sabem por qual razão eles são legais e bonitos? Porque só focam na época da paixão!
A maioria deles foca naquela época em que o casal jovem está apaixonado, que tem vontade de largar estudo, carreira, família e riquezas em prol de “um amor e uma cabana”.
O que ocorreria se o filme retratasse a futura rotina do então “casal apaixonado”? A obra seria tudo, menos romântica! Aventura, comédia, terror, suspense, policial, qualquer coisa, menos romântica! Porque amar é fácil meu caro, se apaixonar também é! Difícil mesmo é cultivar o amor e a chama da paixão acessa, forte e iluminando o ambiente!
O começo cheio de tesão sempre é bom, complicado é manter o lado bom do romance no dia a dia com respeito, cumplicidade e afinidades. E é por isso que, ao ver um filme com casais de 17 anos (em média) jurando amor eterno e verdadeiro eu penso: “Retome a obra cinematográfica em 15 anos e teremos: filhos, briga por pensão, frustrações e divórcio!”.
Não sempre, claro, só 7 em 10 vezes. No resto delas existem, não sempre, mas comumente, um tomando guampa e o outro se fazendo de idiota para não partilhar bens ou descontentar ao padre. Oh, coisa linda!
O tal do "e foram felizes para sempre" só existe em filmes, porque os personagens são estáticos no tempo. Eles não voltarão 5, 10, 15 ou 20 anos depois. Só existe, porque se trata de uma obra de ficção, porque na vida, meu caro, não existe felicidade eterna, Existe vontade de ser feliz e quiçá de amar eternamente, todavia, nem todos tem talento para fazer esse anseio se tornar realidade. 
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 30 de maio de 2015. 

Um comentário:

  1. Nosso primeiro e verdadeiro amor é por nós mesmos.

    Se este amor não brotou, se ergueu e manifestou, nenhum outro poderemos sustentar com a mesma virtude e essência.

    Poderá ser qualquer outra coisa: Paixão, compulsão, ilusão, penitência, carência, vício ou demência, tudo menos amor.

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