A César o que é de César.
Se de tanto conhecer e se dar a conhecer para
pessoas toscas você chegar a concluir que não vale a pena ser legal, siga o
"dar a César o que é de Cesar": não distribua afeto a todos, dê o seu
melhor para quem lhe dá o mesmo.
Desgasta menos e a justiça, baseada no equilíbrio
das relações humanas, se mantém. Aos idiotas, ingratos e grosseiros de plantão
conceda a merecida indiferença. E só, nada, absolutamente nada mais.
Tratar bem quem lhe trata mal indicia falta de amor
próprio e carência, afaste-se se não é possível, ao outro, retribuir o “seu” bem
na mesma “moeda”. Simples. Tratar mal quem lhe trata bem, por outro lado,
indicia falta de empatia, afinal, o oposto não lhe agrada certo? Então não aja
desta forma com ninguém.
Valorize quem lhe dá valor, dê atenção a quem lhe
dá, dê carinho e amor a quem lhe acarinha e lhe ama, aos outros, a indiferença,
consubstanciada na distancia, está de bom, de ótimo tamanho!
Não corrompa, porém, a sua bondade por causa de
pessoas ingratas e tolas que não valorizam a sua bondade, a sua boa personalidade
e caráter. Se um ou outro não lhe valorizou, não lhe respeitou, não lhe fez o
mesmo bem que você lhe fez, aprenda a lição de que nem todo mundo merece o seu
melhor. O bem que você pode dar, não é mérito de qualquer um.
Procure pessoas que vejam o seu brilho, que se
encantem por quem você é e, da melhor forma, demonstrem isso. Procure pessoas
cujas atitudes façam valer a sua doçura, a sua afetuosidade e, enquanto não encontra-las,
analise as demais e, na ausência de reciprocidade, deixe a sua ausência.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 15 de julho de 2014.
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