Playboy.
Playboy. Que tipinho mais sem graça! O cidadão não
trabalha, dorme até sentir vontade de almoçar, viaja para tudo que é lugar, faz
faculdade pra dizer que faz e pra conhecer mais jovenzinhas.
Mocinhas interesseiras, obviamente que se atraem
por carros bons que o sujeito ganhou de presente de seus
“pretensos-futuros-sogros-abonados”, faz festa toda a semana, adora se exibir
no meio da mulherada que, com certeza, anda com ele porque o sujeito paga
bebida a torto e a direito com o dinheiro da mesada do papai.
Tenho asco deste tipo de sujeito e olha que não sou
do tipo muito enjoada. Mas, meu senhor, custa ensinar seu filho a trabalhar, a
estudar e a batalhar pra ter o seu dinheiro e honrar seus compromissos?
Nada como um homem que se esforça pra viver bem,
para ser bem sucedido por ele mesmo e não pelo sobrenome que tem, que sabe que
a vida não é um mar de rosas ou uma roda de espumante e uísque caro cercada de
piriguete interesseira.
Eu ainda sou daquelas que gostam do tipo honesto e
trabalhador. É eu sou muito antiquada mesmo, mas não deixo de ser. Você tem o
direito de batalhar uma vida toda pra dar condições de vida confortáveis para
os seus rebentos, mas não tem o direito de passar a mão na sua cabeça sem lhes
ensinar o valor do trabalho e que ele não pode ser contente com o que você
construiu, mas deve se esforçar para construir mais para os filhos dele.
Enfim, por mais rico que o senhor seja, caro papai,
coloque seu filho no serviço desde cedo, faça-o dar valor à fonte do dinheiro
que ele ganha, não lhe dê, simplesmente, por dar. Faça-o ir à luta e pagar as
próprias contas.
Eu gosto, na verdade, de homens que, independente
da herança que irão receber um dia, estudam, se esforçam e batalham
honestamente para pagar seus débitos, para construir seu patrimônio sem
atrelar-se ao “sobrenome” da família, ao bom nome e a boa fama da mesma.
Todavia, em que pese eu não seja uma mulher
inexperiente, garanto que o tipo de pessoa honesta, esforçada e batalhadora não
é tão comum como deveria. Uma porcentagem muito grande é filhinho de papai que não
se importa de rasgar dinheiro pra se aparecer para aquele tipo de mulher escrota
que só gosta de sujeito endinheirado que anda com carro importado.
E este tipo de homem, meu caro, que diz que “quem
gosta de homem é gay e mulher gosta de dinheiro” é, com certeza, o que não tem
nada dentro do cérebro para oferecer para mulher inteligente e com moral e
acaba ficando só com piranha interesseira e acéfala que, com certeza, só gosta
do que ele tem no bolso.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 11 de julho de 2014.
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