Medíocres
A vida é de quem vai além, de quem se dedica, de
quem se esforça, de quem não se contenta com o que está óbvio, mas vai atrás,
procura, se informa. A mediocridade não tem vez no mundo de quem quer crescer.
E, o que seria medíocre? O sujeito que acha que o simplório
está bom, o sujeito que não pensa a respeito do que faz, que não tenta ser
melhor e que, por exemplo, acha que um diploma é suficiente, acha que “lábia” é
suficiente para crescer na vida.
Sabe o sujeito que lê e não indaga? Sabe o sujeito
que faz o razoável sem se preocupar em fazer o ótimo? Sabe o sujeito “mediano”?
Esse cara é medíocre. Acontece que, há algum tempo, a mediocridade não tinha
concorrentes. Hoje tem.
Você nunca chegará a lugar nenhum se não desejar
aprender mais do que sabe e, mais, se não for atrás disso, se não ler e reler
mil vezes o que você faz, por exemplo, para tentar aprimorar.
Meu caro, se você não se esforça, os outros se
esforçam e, quando menos você esperar, estará soterrado pela concorrência.
Concorrência competente, diga-se de passagem, concorrência que vai além, que
pesquisa, que procura, que esgota as possibilidades. Concorrência que estuda!
A melhor definição de medíocre é o sujeito que se
contenta com o razoável. Sabe o amante ou a amante medíocre? Tipo aquele que
faz o “papai e mamãe”, toda santa noite, todo santo dia? Pois é, este é um
amante medíocre. O dia em que você namorar uma pessoa mais ativa, com certeza
nunca mais irá deseja-lo na sua cama.
O exemplo é demasiado simplório e estranho, mas
ilustra a mediocridade, a falta de vontade de aprender, de agradar ao outro.
Todavia, na profissão, agradando ao cliente, por exemplo, você agrada a si
mesmo, ao seu bolso, a sua carreira, ao seu futuro. Vá além, deixe a preguiça de
lado, nos dias de hoje, gente medíocre não tem vez.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 23 de julho de 2014.
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