Compromisso.
Eu não sou um exemplo de pessoa calma, de pessoa
pacifica. Tento ser, mas nem sempre consigo. O fato é que, “8 ou 80” ou não, eu
tenho um compromisso. Compromisso com a minha dignidade, compromisso com a
felicidade.
Cheguei a um ponto da vida em que faço questão de
ser intolerante com certas coisas, com pessoas falsas, com pessoas intrometidas
e que não se dão ao “luxo” de pagar as minhas contas para, assim, poderem me
criticar. Enfim, tenho compromisso com a minha dignidade e não aceito que a
desrespeitem.
Pego nojo de quem me mente, pego nojo de quem tenta
me iludir (sim, na minha idade às pessoas até conseguem, mas por pouco tempo,
elas tentam e não logram êxito como querem), pego nojo de quem me critica sem
que tenha me conhecido profundamente e termino sendo até meio grossa com quem
diz uma coisa e faz outra, com quem tenta fazer de conta que gosta e me ignora
noutros aspectos.
Se eu me engano? Sim, muito. Se às vezes eu posso
ser injusta? Obviamente, mas sei pedir perdão e também sei que meus equívocos nunca
são de tal “seriedade” ou “tamanho” que possam ser imperdoáveis por quem me preza.
A vida ensina que as pessoas demonstram seu prezar
quando relevam nossas falhas pequenas e acabam se mostrando desmerecedoras de
nosso afeto quando não o fazem. Se você sabe que seu equivoco foi pequeno e
singelo, mas o outro age com dureza, compreenda: de errado você passou a certo na
conclusão de que a outra pessoa não merece o seu arrependimento.
Em que pese eu pareça ríspida, o fato é que
humildade eu tenho e valorizo isso no mundo. Errar e se equivocar é humano, ser
incapaz de compreender o outro é desumano. Em que pese, eu não nego, gente
mentirosa e falsa eu não quero e nem consigo compreender. Tenho ojeriza, enfim.
Pois é, eu sou humilde, mas não sou perfeita.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 26 de julho de 2014.
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