Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Algumas loucuras.

Algumas loucuras.

Eita vida! Mostrando a quem quiser ver que, em dadas situações, só não mudam de ideias, aqueles que não têm ideias para mudar. Os tolos, os hipócritas. Viver é um eterno surpreender-se, em especial e a começar, com você mesmo.
Num dia você é aquele que nunca fez algo, que o tem como impensável. Noutro você entrega-se a circunstâncias excepcionais, e faz. Mais: fica feliz e não se arrepende. A vida é uma caixa de surpresas, onde as melhores estão reservadas aos que não traem seus próprios sentimentos.
As melhores surpresas a vida concede aos que não são, enfim, falsos e hipócritas cheios de opiniões, mas vazios de experiência. Já me disse uma amiga há anos: "Nada como um dia após o outro, com uma boa noite no meio." Com toda certeza, ela tinha razão.
Acontece que exceções são exceções, regras são regras. A moral é você deixar cada uma em seu lugar. Se você tem por hábito agir de determinada maneira, é porque está maneira melhor se afina com a sua personalidade, com os seus pensamentos, enfim.
Acontece que viver não é seguir um trilho reto e uniforme todos os dias, em todas as situações. Às vezes sair fora dele lhe faz sentir-se bem, lhe faz, até mesmo, sentir-se capaz de não ser o que sempre foi, alguém demasiado “correto”, alguém demasiado “perfeito”.
A felicidade não está na perfeição, está na capacidade de sermos nós mesmos, mesmo quando isso represente agir de forma diversa da que sempre agimos. A felicidade está em sermos leais aos nossos momentos e vontades, independente do que o outro espera de nós.
Existem loucuras, enfim, que só conseguimos fazer com muita maturidade, depois de muitas experiências, ainda que totalmente diversas da nossa experiência “maluca” e diferente. E, fazer uma loucura, não significa que tenhamos mudado ou enlouquecido, significa que somos capazes de fazê-la sem nos sentirmos reféns de nada ou de ninguém.

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 21 de julho de 2014.


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