Biscate.
“Mulher que gosta de dinheiro acorda cedo e
conquista o seu”. O resto que me desculpe, mas é cambada de puta! Não importa
se você se vende por uma cifra com dois ou três zeros, não importa se você sai
com o cara, porque ele anda com carro importado, não importa se você fica com o
sujeito porque ele tem uma profissão rentável, uma fazenda ou um “dr.” antes do
nome.
Da mesma forma, não importa se você sacrifica o
“amar” pelo se “interessar”, em todos estes casos você está se vendendo. Mudam
os valores, muda a situação, mas uma coisa eu tenho pra te dizer: minha cara,
você é biscate!
Não entendo essa coisa de querer homem rico se,
minha cara, o dinheiro é do sujeito! O carro é dele! A casa é dele! A profissão
é dele! Homem esperto, homem que vale a pena não distribui dinheiro, fia!
Ah, mas isso não lhe importa né?! O sujeito pode
ser ruim de cama, feio, velho e broxa se ele tiver dinheiro ele é lindo,
gostoso, bonito, “maduro” e encantador né?! Da mesma forma o sujeito grosso
vira agradável, o arrogante vira humilde, o ansioso vira calmo e o irresponsável
vira “centrado”.
Pra biscate o dinheiro é o único valor
considerável. E o que é estranho é não querer ser considerada mercadoria. Tenha
dó! Se você fica com o cara por causa dos “benefícios” vãos que você acha que
terá, não reclame. Aguente tudo ou faça diferente, se valorize, se contente com
o que você pode conquistar e se dedique a trabalhar mais. Simples assim!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 21 de julho de 2014.
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