Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Imaginantes.

Imaginantes.

“Só eu sei quem sou. Os outros apenas me imaginam.” Eis que está frase, retratada em redes sociais, diz muito a meu respeito, afinal das contas, não são poucas as pessoas que conheci e que apenas me imaginaram.
Aliás, a maioria imagina errado. A maioria não tem criatividade para me desvendar. A maioria não tem pureza e transparência para me compreender. A maioria não tem humor para me levar a sério, tampouco maturidade para deixar a imaginação de lado e mergulhar profundo, para me mostrar que vale a pena ser por ela “descoberta”.
Ai, essa maioria! Se fosse interessante eu não seria, tampouco buscaria, exceções as regras. Regras muito conhecidas e pouquíssimo admiradas. Essa maioria que imagina demasiadamente errado, deveria ceder lugar a descobridores.
Quando você deixa de imaginar uma pessoa e passa a entregar-se a conhecê-la, provavelmente você comece a descobrir quem ela é de verdade. Seus preconceitos e a sua projeção são seus piores inimigos.
Essa maioria a qual me referi não me vê, apenas por não ter sabedoria para tanto, mas porque projeta em mim quem ela é, quem as pessoas que ela conheceu foram e, assim, fico num vão entre as suas experiências passadas e a sua própria personalidade.
Essa coisa de me imaginar acaba me afastando do imaginante. Não preciso ser imaginada, quero mesmo é ser descoberta, logo, se for para imaginar-me assim, erroneamente, fique longe. Meu tempo anda curto demais para eu desperdiça-lo.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 17 de julho de 2014. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.