Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Chegue.

Chegue.

Ora, se for para chegar fazendo de conta, passe reto. Se for para chegar "tentando agradar", nem chegue, se for para conquistar e nunca mais surpreender, não venha, se for para encantar e decepcionar na sequência, eu refugo.
A minha vida está muito tranquila, muito boa e calma para ser agitada com hipocrisia, com enganos. Na fase em que vivo ou chega sendo o que sempre foi e passa a vida fazendo valer a confiança conquistada ou eu passo, eu dispenso. Não chegue aqui "tentando ser", se quiser ficar comigo, chegue "sendo".
De gente que me conquista e me perde em seguida eu já estou cansada, agora, ou surpreende e mostra o seu valor todos os dias, ou nem se aproxima. Não sou carente e não tenho pena de ninguém, logo, ou faz por merecer o meu prezar ou eu não penso duas vezes antes de te dispensar.
Como eu disse, esta tudo muito em paz, tudo muito bem para eu usar o meu tempo com quem não me merece. O tempo passa e a vida nos ensina a valorizar a nós mesmos acima de tudo.
Mais vale o tédio de noites de sexta-feira e sábado sozinha assistindo a filmes com meus gatos durante anos sem a companhia de ninguém, do que o agito falso de uma relação sem futuro, de uma relação entabulada com uma pessoa e vivida com outra, enfim, com pessoas que conquistam por fazerem de conta que são, quem, na verdade, nunca foram.
Carinho, afeto, atenção e sexo bom, quem não gosta? Mas, daí a precisar disso é uma coisa muito, muito diferente. Precisar eu preciso de comida, de uma cama confortável, de dinheiro, de oxigênio e da minha mãe. Eu preciso mais de coca zero do que de gente que tenta me agradar a todo custo, enquanto esconde de mim a sua face verdadeira.
Logo, se for pra chegar, chegue devagar, chegue falando pouco, mas agindo muito ou então, chegue fazendo barulho, chegue de forma escandalosa, eu não me importo, desde que você chegue sendo quem realmente é, no final, a gente dá sempre um jeito, o que eu não suporto mesmo é gente que omite, gente que mente, gente que engana. O que eu não suporto é este tipo de gente “fraude” que a vida insiste em me apresentar.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 07 de julho de 2014. 

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