Incompreensíveis.
Se você for incapaz de compreender uma pessoa ou um
fato, faça um favor a si mesmo: não julgue. Hoje o incompreendido está prestes
a ser criticado, amanhã quem não terá a compreensão alheia será você. A vida dá
voltas, não deva nada a ela, cedo ou tarde ela irá lhe cobrar.
Todavia, as pessoas adoram “adjetivar” tudo e
todos. Na melhor das hipóteses, ao invés de calarem-se elas dizem que “fulano é
complicado demais”, simplesmente, porque sua forma de pensar ou sentir não lhes
é compreensível.
Amigo, tente, no mínimo, ser decente! Se você não
acompanha a forma com que o outro pensa ou age, não dê desculpas esfarrapadas, não
desmereça a personalidade alheia ou suas experiências, admita para si mesmo,
que é você que não consegue ou sequer deseja compreendê-lo.
Sabe a velha oração: “Perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”? Faça um paralelo com a forma
com que você não compreendendo o outro, o critica. “Compreenda a nossa conduta,
assim como compreendemos a conduta do nosso semelhante.” Entendeu o paralelo?
Da mesma forma com que, sem compreender o outro e
sua forma de ser e viver, você insiste em malbarata-lo, você poderá, sem ser
compreendido, ser mal julgado e mal quisto por quem, teoricamente, poderia
gostar de você.
Não é necessário atribuir características a quem
você não compreende. Deixe-o quieto. Se não for possível pensar ou falar nada
de bom a respeito do incompreendido, fique em silencio. Não diga nada, agora, não
assine um cheque que você não poderá adimplir, enfim, não fale nada, se você
quiçá compreende.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 17 de julho de 2014.
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