Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Camuflados.

Camuflados.

A maldade das pessoas é uma coisa inominável! E não falo de quem rouba, trafica ou mata. Falo dessas pessoas “santas” que “não bebem, não fumam e não falam palavrão”.
Sabe essas pessoas que se dão ao infeliz direito de falar da vida alheia e, o que é pior, de falar do que não sabem, e, em “não sabendo”, inventar? Pois é. Por meio de palavras, por meio de fofocas se fazem mais maldades do que por meio de revólveres e facas.
A fofoca é pura e simplesmente inventada por idiotas maldosos e espalhada por imbecis que não se importam em verificar a veracidade de um fato, antes de divulga-lo aos quatro ventos. Sinceramente? Engana-se quem pensa que a escória da humanidade está dentro de presídios ou hospitais psiquiátricos forenses.
A escória está ali, ao seu lado na mesa de trabalho, junto com você no happy hour, pagando seu salário, dizendo que lhe admira: a escória é essa gente falsa, que inventa coisas a seu respeito, que fala do que não sabe, que faz pouco caso da verdade, tamanho o seu desejo de lhe rebaixar, de mostrar-se superior àqueles que julgam. E julgam mal. E julgam sem saber. E julgam sem conhecer. E julgam inventando mentiras absurdas sobre fatos que lhes são desconhecidos.
Sabe o seu colega de trabalho, o sujeito que se diz ser seu amigo? Sabe o seu concorrente, aquele que está do outro lado e não do seu? Sabe o sujeito que não gosta de perder, que precisa sentir o ego inflado pra sentir-se contente? Pois é, essa gente que alguns têm como “acima de qualquer suspeita” podem não andar armadas ou cometendo ilícitos por aí, mas nem por isso são melhores do que os que cometem.
A maldade não está na prostituta, no ladrãozinho, no homicida. Não neles, apenas. Às vezes a maldade está naquele que lhes defende, no órgão que lhes acusam, no sujeito que lhes algema. A maldade, enfim, veste formas diversas e, não raras vezes, seu tamanho é tão grande que ela se “camufla” de bondade, de retidão, de “perfeição”. E é nesse momento que ela se mostra, realmente, abjeta.

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 16 de julho de 2014.


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