Acaba
Eu acredito na eternidade enquanto a felicidade dura. Não acredito em amor incondicional, apenas em necessidade incondicional. Amor incondicional para mim, só existem dois tipos: de mãe e por time.
O resto sempre resvala na paciência, na infidelidade, na ausência de carinho, na ausência de afeto e naquela mania que as pessoas têm de se “acostumar” com o outro, mesmo quando o fogo vira brasa e tudo perde a graça.
Para mim a chama tem que estar sempre acessa, quando ela morre, a graça morre, a luz morre, o sentimento morre. Como manter a chama acessa? Cuidando, cultivando, valorizando e investindo na relação.
Onde o amor e a paixão cedem lugar ao “hábito” o para sempre termina acabando em meio a rotina insossa, em meio a cama sem sexo, sem carinho, sem calor, em meio a falta de diálogo, de bom humor e de atenção.
Eu acredito na importância da vontade de estar ao outro, de inovar, de bebericar um vinho, de ver um bom filme, de usar uma bela lingerie, de beijar calorosamente, de fazer a noite virar dia.
Eu valorizo muito o afago, o abraço, o beijo, o toque, a atenção. Quando a relação esfria e um dos dois passa a sentir-se carente a relação tende a desandar. Bem, talvez as pessoas discordem de mim, mas eu sou o tipo de pessoa que gosta do fogo acesso, que não se contenta com o “mais ou menos”, com o razoável. Ou é inteiro, ou é pleno ou, para mim, não é nada.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 09 de agosto de 2013.
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