Chata, muito chata, chatíssima!
O ser humano se ofende com o que o outro pensa na medida em que se identifica com aquilo. Indiretas, voluntárias ou não, só funcionam com pessoas de consciência pesada, que terminam se enquadrando nelas, as outras são inatingíveis.
Quanto mais leve a consciência, quanto mais tranquilo o espirito, menos desconfiança, menores as sensações de ofensa, quando elas não existem. Uma pessoa com consciência pesada é um radar de ofensas.
Dai começa a história: a colega falou tal coisa e é “pra” ela, sicrano escreveu qualquer coisa no Facebook e foi “pra” ela, enfim, por terem o mínimo de consciência acerca de seus atos se ofendem por qualquer coisa que lhes remeta a eles, mesmo que o outro tenha pensado em quem mora do outro lado do mundo quando escreveu ou disse!
Acho que isso esta ligado, também, a certo egocentrismo, no seguinte aspecto: a pessoa se acha o centro das atenções do universo, logo, tudo o que quem lhe cerca diz, tem haver com ela! “Não à toa corre na internet a seguinte afirmação, atribuída a Martin Luther King Jr.: “Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa.”
Pode ser mania de perseguição, egocentrismo, esquizofrenia, psicose, o que for, mas essa gente que leva tudo o que ouve e lê de conhecidos, como ofensa para si, não é normal, além de ser chata, muito chata, chatíssima!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 19 de agosto de 2013.
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