Sensível demais
Eu sou muito sensível, muito delicada. Isso não é exatamente uma virtude, até acho que é um defeito gravíssimo que nos faz sofrer e nos indispor com pessoas mais duras, mais grosseiras.
Eu não sou acostumada com palavras brutas, com estupidez fantasiada de sinceridade e, sinceramente, não gosto nenhum pouco disso! Resta-me calar e andar com quem é parecido comigo, nem que para isso eu ande só.
Já disse o grande Humberto Gessinger: “Ando só, como se voasse em bando, ando só, pois só eu sei andar sem saber até quando, ando só.” Enfim, não preciso de ninguém ao meu lado, portanto sigo só.
Para estar ao meu lado é preciso que exista classe, finesse, boa educação, cultura e, principalmente, sensibilidade na alma do outro. Não ando ao lado de pessoas brutas, de pessoas estupidas.
Prefiro andar só a me incomodar com diferenças, prefiro ficar calada ou pensar alto a tolerar o que é, para mim, praticamente intolerável. Ninguém paga minhas contas e amor eu tenho de sobra por onde ando e com quem já esta próximo a mim.
Sinto-me independente e livre das opiniões alheias. Não me importa o que pensam ou deixam de pensar ao meu respeito. Não me importo com as opiniões de quem não me importa, de quem não me interessa, de quem não é, em nada, semelhante a mim, pois, se fosse, eu me importaria.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 06 de agosto de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.