Aprendendo II
Eu ainda não vivi todas as experiências que desejo, mas, confesso, já cometi muitas gafes! "Balzaca", fiz o que não fiz aos vinte! Enfim, já falei demais, já confiei demais, já gostei demais e, para incrementar já bebi demais e fiquei quase maluca com tudo isso.
Logo, o negócio agora é imitar um trem: andar nos trilhos e cuidar dos meus atos e pensamentos, porque, eu sou melhor e mais profunda do que aquilo que as pessoas conseguem ver!
Ademais, só guardo minha confiança, hoje em dia, às pessoas que me conhecem, me admiram e me amam, vez que elas sabem as intempéries que já enfrentei nesta minha existência, nem sempre com a cabeça erguida, nem sempre sorrindo, nem sempre fingindo estar bem, mas, frequentemente, com espontaneidade.
Espontaneidade esta que significam lágrimas escorrendo pelos olhos enquanto dirigia, necessidade do abraço de alguém querido e o conforto das palavras de quem me estima, me conhece e me adora.
Enfim, foi desta forma que a dor me mostrou ser a principal professora dos teimosos (ou persistentes?), na escola da vida. Se você não aprender algumas lições aos 10 anos, aprenderá aos 20, se não aprender aos 20, aprenderá aos 30 e assim segue.
Ninguém passa impune de seus atos e escolhas nesta vida. Ninguém sai dela como entrou, apenas os ignorantes, pois se negam a aprender com seus erros e projetam os seus defeitos e problemas nos outros.
De resto, todos têm o que aprender ainda que seja “quebrando a cara”, se frustrando, se decepcionando, chorando, caindo e levantando, aliás, a moral é esta: cair, todo mundo pode, mas só os fortes se levantam e seguem adiante com seus planos e sonhos.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 1º de agosto de 2013.
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