Lembranças
Têm dias que as lembranças me encontram. Uma foto, um e-mail arquivado, um diálogo salvo no computador e mil recordações batem a porta da minha alma.
Então ela muda de casa e, quando menos espero, ela está lá, longe do meu presente, pois foi visitar aquilo do qual sente falta a milhares de quilômetros de onde estou.
São momentos, são brincadeiras tolas, são briguinhas bobas e reconciliações calorosas, são promessas que nunca foram cumpridas, mas, como era bom acreditar nelas!
Apesar de elas nunca terem se concretizado a realidade teve muito de bom, muito de doce, muitos risos, muita diversão, muito amor, enfim. Amor que chegou a adoecer, mas que nunca deixou de ser amor.
Algumas pessoas nunca vivenciam um sentimento tão intenso em suas vidas, nem mesmo uma vez. Eu vivenciei e afirmo que tudo valeu a pena, que, apesar de algumas dores, o bem estar e o contentamento eram maiores.
Um quarto, um sofá, um programa de televisão, um filme, um jogo de futebol, uma taça de vinho, bastam para acelerar meu coração e me mostrar que existem momentos, sentimentos e experiências inesquecíveis em minha história.
E, por isso, eu não me contento com pouco, com migalhas. Eu quero a plenitude ou continuo só, sentindo um aperto no coração em alguns raros momentos. Ocorre que saudade dói, mas não mata.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 13 de agosto de 2013.
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