Compreendo
Eu compreendo os apaixonados, porque um dia a paixão quase me matou, eu entendo quem sente remorso, porque já perdi o sono graças a ele, assim como compreendo os desequilibrados, porque já perdi meu equilíbrio, logo, quem sou eu para criticar os atos alheios?
Com toda a experiência de vida que tenho, resta me resignar, calar e compreender. Seja quem for e aja da forma que agir esta pessoa está buscando sua felicidade e ninguém deve lhe impedir. E se tentar fazê-lo irá se frustrar.
O tempo passa e tudo vem à tona, logo as coisas se mostram claras e elas aprendem da forma mais difícil: sofrendo. Sofrendo muito, infelizmente. Dói muito o tombo da ilusão para a realidade!
Então, de agora em diante eu opto por não manifestar-me a respeito das atitudes insanas de quem esta embriagado de paixão, assim como não critico quem se embriaga com álcool, porque eu também o faço de vez em quando. É uma lógica tola? Sim, mas não deixa de ser uma “lógica”.
Eu tenho telhado de vidro, não sou a dona da razão, a dona da verdade, então opto por calar-me, mesmo que os outros falem e critiquem, opto por compreender e não julgar, opto por aceitar, ainda que discorde, opto por manter a boca fechada, porque não sou ninguém para criticar as insanidades alheias.
Todavia, procurar um médico é quase um conselho de “utilidade publica”, e este eu não deixo de dar. Quando você se torna incapaz de controlar seus impulsos, chega a hora de procurar ajuda antes que seja tarde demais.
Cláudia de Marchi
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.