Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Passei da fase!

Passei da fase! 

Eu já passei da fase de ser carente, já passei da fase de sair de um relacionamento, ainda sem estar com as feridas cicatrizadas, e partir para outro ou, então, agir como caranguejo e voltar para trás. Enfim, voltar com o “ex”. 
Depois de algum tempo a vida nos ensina que a solidão não mata, que somos valorosos e não merecemos qualquer migalha. Da mesma forma, aprendemos que ninguém muda. 
Aquele que você deixou por alguns motivos, voltará a lhe aviltar, futuramente, pelas mesmas razões. As pessoas não mudam, elas apenas fazem de conta que as lágrimas que choraram lhes fez mudar. 
Elas fazem de conta que tudo será diferente, que elas irão lhe respeitar, lhe dar carinho, porque sabem o que lhe fez sair de perto da sua companhia, mas, mais cedo ou mais tarde, elas voltarão a ser quem sempre foram. 
As pessoas só mudam quando aprendem algo, quando a vida lhes ensina, ninguém muda por ninguém, ninguém muda para conquistar o amor do outro, nestes casos, a pessoa apenas finge que muda. 
Falo por ter tido inúmeras experiências nestes quesitos, falo porque já voltei atrás em minhas decisões na vã expectativa de que o outro seria o que ele prometeu-me ser. E ele foi, por no máximo três meses, depois tudo voltou ao normal. 
Então, a vida me ensinou que um amor não se cura com outro e que voltar para quem já lhe decepcionou é loucura, é assinar um atestado de desistência da própria felicidade. 
Aprendi, pois, a ser autossuficiente, a me bastar, a ser feliz assistindo a filmes e seriados sozinha, aprendi a ser feliz comendo pizza com minha mãe, tias e melhor amiga, aprendi a ser feliz dormindo numa cama vazia. 
Se eu desisti de amar? Claro que não, mas eu não procuro. Estou bem como estou e conto com o acaso para me surpreender quando eu estiver distraída, afinal, não me contento com paixões calmas, com amor ralo, eu quero plenitude ou fico com o nada, que, diga-se de passagem, não é nada ruim. 
Cláudia de Marchi 
 Sorriso/MT, 14 de agosto de 2013.

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