Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 2 de junho de 2013

A transparência nas relações afetivas

A transparência nas relações afetivas 

Eu não digo que seja obrigatória, mas transparência, em qualquer tipo de relação que entabulamos, é necessária, o que inclui romances a amizades, principalmente os primeiros. É demasiado torturante alguém dizer que se sente “mal” sem especificar qual o mal que você lhe causa. 
Então, passam as horas, os dias, e você fica a se indagar sobre o que você fez ou falou de errado, sobre qual o seu defeito físico ou intelectual que descontentou ao outro, em qual, enfim, foi o problema gerado por você que causou o afastamento sentimental da outra pessoa. 
Logo, eu sou a favor do que sempre fiz: indago, questiono e digo na hora o que me desagrada, logo, no momento do fim, basta fazer um breve retrospecto para o outro lembrar-se das mágoas que ele me causou ou das atitudes e pensamentos que me aviltavam. 
Agora, "papinho" no estilo, estou “confuso”, “passei o dia mal”, e coisas afins, apenas levam o outro a se culpar por não ter dado certo o que mal começou. Logo, ou você diz especificamente o que o outro fez que você não aprova ou fala algo menos “introspectivo”. 
Ah, você não manda no seu coração? Bem, isso é lógico, ninguém manda, mas é com as pequenas afinidades e no dia a dia que o coração é cativado, não é de uma hora para outra que entabulamos relacionamentos maduros. Não existe amor à primeira vista, apenas atração! 
Ora, mas o sexo lhe desagradou, foi ruim? Fale, explicite os seus motivos, diga o que você gosta, com o que é acostumado, seja sincero. Em relações afetivas a sinceridade pode até chocar, mas não magoa nem fere tanto quanto a omissão, quanto o silêncio torturante. 
Você não é perfeito, ninguém é perfeito, mas todos nós temos a obrigação de sermos transparentes quando percebemos que o outro, inocentemente, esta se envolvendo em demasia conosco e nós não estamos nem “aí” pra ele. Sejamos bondosos e não façamos ao outro o que não queremos que ele nos faça. Que ninguém nos faça, enfim. 
 Cláudia de Marchi 
 Sorriso/MT, 02 de junho de 2013.

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