Muita falta!
Hoje eu não amanheci bem. Amanheci com saudade, amanheci com vontade de ter alguém para presentear no dia dos namorados e para chamar de “meu amor” em todos os outros dias do ano.
Amanheci sentindo falta de amar. Amanheci com saudades da pessoa que eu sou quando amo. Do meu entusiasmo, da minha alegria, da minha energia, do meu animo, enfim, saudades de quem sou quando estou amando.
Não é carência, e não é falta de nenhuma pessoa em especial. É falta da pessoa que o amor me torna, é falta de amar, de ter a quem amar, em quem confiar e a quem entregar o meu melhor. É falta de ter com quem fazer planos, rir junto, trocar experiências e sonhos.
Enfim, é uma dor no coração, é um aperto no peito, uma sensação de estar deslocada no mundo, de estar sem alento, sem tranqüilidade, sem paz. É uma dor que afeta o estomago, perturba a mente e esmaga a alma, mas eu não me entrego. Fui eu quem optou por ficar sozinha, mas isso não me deixa imune a tais sensações doloridas, muito pelo contrário.
Como eu era feliz e não sabia! Como amar é bom! Como sentir a alma plena é bom, como ser amada é bom, como ter carinho e afeto é bom! Como é triste ter tanto amor no coração e não ter a quem dar, neste e em todos os outros dias.
Eu sinto saudade do meu ontem. Eu sinto saudade de sentir paixão, de sentir aquela vontade louca de abraçar e de beijar alguém, de chegar perto, de fazer carinho, de dar o meu melhor, porque, uma coisa é certa, o amor me tornava uma pessoa melhor. E é dessa pessoa que eu sinto falta. Muita falta!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 12 de junho de 2013.
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