Gente, gente!

Gente, gente! 

Às vezes a gente ouve tanta gente ríspida, mal resolvida e azeda no dia a dia que, à noite, sozinhos com nossos pensamentos, programas televisivos, músicas, bichos e cama nos sentimos surpreendentemente bem acompanhados! 

É muita gente mal amada dando opinião sobre o que desconhece, é muita gente mal humorada reclamando da vida e dos problemas que “sofrem” sem se esforçarem para solucioná-los. 

É muita opinião grosseira e de baixo nível, é muita, na verdade, gente grossa, sem estirpe e sem nível algum, seja de cultura, de educação, de classe, de bom gosto ou de estima por si mesma. 

Então a gente passa o dia engolindo asneiras e, não raras vezes, grosseria e opinião tosca, logo, estar sozinha se torna uma benção! Manter-se distante de pessoas que acham que podem falar tudo o que pensam (sendo que pouco pensam) é um alívio sem nome e sem tamanho! 

Trabalhar é bom, se exercitar é bom, fazer qualquer espécie de curso é bom, o que é ruim é o convívio com pessoas que não se colocam em seus lugares, que acham que, porque convivem com você, podem fazer brincadeiras de mau gosto e falar coisas estúpidas. 

 Enfim, tem gente que não sabe o seu lugar e que ainda não descobriu que a palavra é de prata e o silencio é de ouro. De algumas pessoas, manter-se distante é tão bom e empolgante que, literalmente, merece um brinde! 

 Cláudia de Marchi 

 Sorriso/MT, 14 de junho de 2013.