Amor e imprevisibilidade
A exceção dos filhos, na vida afetiva, as melhores coisas que nos ocorrem não são planejadas, embora possam ser desejadas. Você deseja encontrar um companheiro, um namorado legal e afetuoso, mas não tem como prever o dia, o momento e a hora em que isso acontecerá.
Da mesma forma, quando você conhece alguém, é impossível mensurar quando você vai perceber que esta pessoa é “para você”, quando você se sentirá apaixonado e envolvido por ela daquela forma que se torna impossível não desejar estar ao seu lado.
Não adianta planejar, em casos de amor a imprevisibilidade é a rainha. Cabe a você ser espontâneo e, em qualquer situação, demonstrar o que sente, dizer o que pensa, para, por um lado, não ferir ao outro depois e, por outro, deixá-lo à vontade para dizer o que sente também.
Quando mais positivos os sentimentos de ambos, mais feliz o relacionamento se torna. Impossível, por tanto, ter medo de se envolver, medo de se decepcionar, medo de se entregar.
Amor sem entrega não é amor e, uma coisa é certa, por mais que você venha a se desiludir depois, o seu coração sabe para quem ele deve ser entregue, diga-se que, nesse caso, é ele quem lhe manda, não você.
O seu cérebro domina tudo até o seu coração se apaixonar, daí em diante, não adianta tentar escapar: ou você vive uma grande paixão ou vai amargar o arrependimento de não ter ousado ser feliz, independentemente do tempo e da duração deste relacionamento.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 08 de junho de 2013.
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