O nosso melhor
O que teria sido de você se todos os seus planos tivessem “dado certo”? Se tudo o que você sonhou se tornasse realidade e se a sua vida fosse isenta de frustrações, sofrimento e lágrimas derramadas?
Será que todas as dores que você enfrentou não foram responsáveis por levar-lhe aonde você esta, aonde, enfim, você se sente bem e feliz? Será que se não fosse a dor, você seria quem é?
Partindo-se do pressuposto de que você sente-se bem consigo mesmo e contente, é possível dizer que todo o seu passado, incluindo os seus percalços e dores valeram à pena. Foram uteis e lhe fizeram, ainda que não facilmente, algum bem.
Toda pessoa que já fez alguma espécie de exercício de reforço muscular sabe que sem esforço e um pouco de dor não é possível tornar-se mais forte, definir musculatura, nem alcançar nenhum objetivo de ordem estética ou física.
A dor às vezes nos torna mais fortes. Sem esforço, muitas vezes, não somos nada. Não evoluímos, não crescemos, não aprendemos e não nos fortalecemos.
Então, não convém reclamar do sofrimento e da necessidade que a vida nos impõe de fazermos esforço para conquistar o que desejamos. Isto é algo “próprio” dela, da vida, enfim. Não nos é permitido discutir ou mudar, precisamos, isto sim, aceitarmos e darmos o nosso melhor.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 21 de junho de 2013.
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