Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 29 de junho de 2013

Segurança II

Segurança II

Sabe o que eu acho? Eu acho que quem gosta de você, admira o seu jeito e curte a sua companhia, faz que nem gato que ama a casa em que vive quando chega nela ou outro animal é colocado dentro do mesmo recinto: demarca território. 
 Quem gosta de você não vai ficar testando a sua lealdade e fidelidade, vai sentir que é gostado (se tiver sensibilidade, maturidade e QI suficientes) e vai querer a sua companhia, vai querer se comprometer, vai lhe dar atenção, vai lhe cuidar. 
Esse negócio de ficar, de não ter compromisso, para mim, nada mais é do que indiferença. Quem gosta cuida, zela e, não adianta, nem que tente, não consegue deixar de sentir ciúmes e aquela vontade imensa de ficar junto, de beijar, de abraçar, enfim, de “demarcar território”. 
Isso quando se trata de pessoas maduras, de homens de verdade, não de meninos disfarçados de homens, meninos que acham que podem tudo e que suas teses psíquicas tem algum valor para as mulheres. 
Mulher quer amor, mulher quer atenção, quer carinho, mulheres querem um homem que não queira só dormir com elas, querem um homem que queira acordar ao seu lado, tomar café da manha junto e almoçar. 
Mulheres maduras querem um homem com “h” maiúsculo. Toda mulher decente, quando gosta, quer compromisso. Não se trata de possessividade, se trata de bem querer, coisa que nem todo ser humano do sexo masculino consegue compreender nos dias de hoje em que tem “piriguete” disposta a qualquer coisa para passear num carro bonito e transar no final da noite e, de preferência, dar algum golpezinho financeiro. 
Quem gosta quer sentir-se cuidado, quem gosta quer ser cuidado. Essa coisa de não ter compromisso, é démodé demais e ainda tem gente que acha moderno e interessante. 
Moderno mesmo é ser homem e mulher suficiente para dizer “eu gosto de você, eu quero só você”, moderno mesmo é levar a parceira nas noitadas, apresentar para os amigos e dizer que essa é “minha” independente do tempo que vai durar a relação, porque uma coisa eu garanto, não é ficando na noite, levando pra casa, transando e pedindo pizza que você conhece alguém. 
Você conhece alguém quando dá um passo maior, quando se compromete com ele, quando lhe dá liberdade dele ser quem realmente é com mais segurança, com mais confiança para se entregar. 
Será que só as mulheres entendem isso? Uso a frase da canção dos anos 80 dos Engenheiros do Hawaii nesta crônica novamente: “Você precisa de alguém que te dê segurança se não você se cansa e dança.”. Simples assim, pena que tem gente que complica. 
Cláudia de Marchi 
 Sorriso/MT, 29 de junho de 2013.

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