Os vestidos encolheram II
Uma noite dessas sai numa festa badalada. De repente baixo os olhos para os vestidos das outras moças e pasmo! Eles encolheram!Vestido curto e saias curtas ficaram no passado, a “onda” das mocinhas é vestido que mal tapa a bunda.
Coxas e não as pernas estão de fora, mais um pouco e a bunda fica a mostra e se tapa apenas a cintura. Desse jeito não tarda para as mulheres saírem seminuas na noite. Isso não é sexy, não é bonito. É o quadro do desespero, da apelação do “preciso de homem urgente”.
De cada dez moças que encontrei nove mostravam as coxas ou tapavam apenas os mamilos dos seios. Confesso que me preocupei com o futuro das prostitutas se a mulherada continuar desesperada desse jeito. Acho que estamos prestes a uma quebradeira geral das zonas de meretrício.
Os homens não precisam mais pagar bebidas para elas, nem gastar seu dinheiro em casas de prostituição que oferecem sexo pago com belas universitárias e afins.
Basta sair à noite nos locais de festa de gente “decente” e lá estarão inúmeras jovens até mesmo de boa família realizando o sonho de saírem fantasiadas de piranhas por ai, e, o que deve felicitar aos homens: Dê-lhes champagne (que elas chamam tão vulgarmente quanto se vestem de “champa”) e não precisam lhes pagar pelo sexo.
A vulgaridade dá Ibope do contrário os programas televisivos não estariam cheios de peitudas e bundudas mostrando seus dotes. Físicos, é claro. Recuperar a classe, a auto-estima, o bom gosto e o charme das ladies de outrora vem a calhar hoje em dia.
Estilistas de bom gosto salvem as mulheres: Os vestidos encolheram, estão virando blusas! Ou será que em nada poderão ajudar porque o que encolheu mesmo foram o amor próprio e a inteligência das moçoilas?(Acho que é esta a opção correta, infelizmente, não tem solução as prostitutas vão falir).
É assustador a conduta agressiva das mulheres, a paquera, a necessidade de companhia e o que elas se dispõe para ter alguém para chamar de “seu”, nem que seja por breves momentos. Então, ficam sem compromisso com algum individuo e o perseguem noite a fora para terminarem a noite com eles.
Os procuram, ou melhor, “vão ao seu encalço” como insanas! Beijam-lhes, lhes abraçam, enquanto eles ficam lá, de braços cruzados, com o copo na mão e, em público, pouca atenção e carinho lhes dispensam. Mal e parcamente um toque na cintura ou, quando agarrados, um beijo.
É o final dos tempos. O tão démodé do tal de ficar é moda nas cidades pequenas em que o dinheiro fala mais alto. As mulheres pouco se importam de serem legadas a segundo plano pelos homens, desde que possam desfilar num carro legal. É uma segunda forma de vender o próprio corpo, mas tão abjeta quanto qualquer outra maneira de fazer isso.
Morreram os bons valores para a maioria, a auto-estima e os anseios de amar que estão na mente das poucas e raras moças que procuram um homem de verdade e não um homem que age e pensa como um menino, permanecem a duras penas.
A maioria das mulheres não se importa de serem joguetes nas mãos de homens que testam a sua decência lhes deixando sozinhas na noite. São raras as mulheres que tem maturidade para desejar alguém que as ame, as valorize e queira a sua companhia sem medo do amanha, sem medo de ser feliz e sem se importar com a opinião alheia.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de junho de 2013.
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