Desvendada
Eu quero ser desvendada, mas não com muita calma. Quando se trata de emoções e sentimentos nada comigo anda devagar. Ou vai rápido ou não sai do chão. Não me importo de ser investigada e até mesmo perseguida.
Eu não minto, não escondo nada a respeito do meu ontem ou do meu hoje, todavia, não suporto a “mornice” de pessoas que não anseiam por conhecer a outra, que dela querem apenas a carne e o silêncio.
Não suporto a falta de assunto, de diálogo, de diversão que existe em relações em que o homem não tenta desvendar a alma por trás da Cláudia (ou seja, a verdadeira dama diante dele).
Eu posso ser tudo neste mundo, até louca, quem sabe?! Mas se tem uma coisa que eu sei fazer é viver bem os meus momentos, é torna-los inesquecíveis, é me entregar de corpo e alma. Mas só quando me convém, só quando eu quero e só quero porque confio. Nenhum pouco simples? Pois é, nenhum pouco!
Não sou complicada, mas não sou fácil, não sou desvendada no primeiro diálogo, tampouco sou alguém previsível. Sou como um bom livro que vai sendo lido página por página, mas se demorar demais torna-se enfadonho. Logo: ame-me ou me deixe. Sem meio termo, porque se você não deixar, eu deixarei.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 20 de setembro de 2013.
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