Meu sossego
Então você me pergunta se eu dou bola, se eu me importo, se eu me interesso pelo que pensam e falam de mim, então, destemida e catedraticamente eu lhe digo: não, não mais.
Eu me importo com quem paga o meu salário pensa da minha competência, apenas isso, assim como me importaria com a opinião de meus pais sobre mim se eles me sustentassem ainda.
No entanto sou independente, sou livre, logo, não são opiniões de quinta categoria, não raras vezes, emanadas por pessoas mal amadas e que pouco conhecem a vida e o mundo que irão me atingir, me fazer ruborescer ou, no mínimo, me irritar.
Hoje em dia sou seletiva até para perder o sossego: não é qualquer coisa, nem qualquer um que abala a minha estrutura interior, que me magoa, que me fere, que tira a minha paz, a minha tranquilidade e tudo aquilo que, a duras penas, consegui conquistar. Portanto, trago comigo a certeza de que o maior erro que um ser humano pode cometer a meu respeito, não é me maltratar, me invejar, me criticar, me ofender, me malbaratar, me ignorar, é, isto sim, me subestimar. Este sim é um erro imensurável que o homem de parca inteligência pode cometer a meu respeito. Só lamento, pois por ele.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de setembro de 2013.
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