Sapos ou homens?
Resolvi fugir de tudo que não me faz plenamente bem, de tudo que é “mais ou menos”, de tudo que é razoável e não me faz sorrir abertamente, não me faz gargalhar sem pudores.
Não quero saber de meias conversas, de complicações, de “se for do meu jeito eu posso, se for do seu eu não quero”, não me atrai essa historinha de eu “te quero, quando eu quero”.
Ou quer sempre, ou não quer. Ou quer pra todas as horas, ou não quer. Não procuro alguém que tenha horário marcado, que queira amar com agenda em punho. Quero alguém que queira amar sem medidas, sem limites e, obviamente, sem agendas!
Quero alguém que, de agendas e eu, só se preocupe em encaixar-me em todas as suas horas vagas, finais de semana, noites, lanches, enfim, alguém que priorize um relacionamento depois, é claro, de seu trabalho.
O resto é desculpa de quem não sabe ou não quer amar, desculpa de quem acha que sabe tudo da vida e não tem, sequer, humildade para reconhecer que lhe falta romantismo para amar, para se entregar e sair da mesmice da sua rotina.
Enfim, fujo de gente afetivamente mal resolvida e nesta “brincadeira” foram-se vários números afastados para a tal da “lista negra” do celular, excluídos do programa “tal” e, enfim, deletados.
Não tenho mais e nem quero ter paciência com gente tola que não tem capacidade para conquistar uma mulher de verdade, para algo além de beijos e, quiçá, sexo ruim. Não adianta, quem nasceu para ser sapo, nunca vai virar príncipe ou, apenas, um homem com qualidades medianas.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 28 de setembro de 2013.
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