O ser
O ser humano é aquilo que está escondido entre o que ele aparenta ser e o que ele gostaria de ser. Aquilo que habita as suas vontades, os seus anseios o seu jeito inerente de ser e aquilo que os outros pensam que ele é.
Mas o que importa, realmente? O que tem valor de verdade? Creio que seja o que ele gostaria de ser, porque é em busca disso que ele irá para se tornar uma pessoa madura, um homem melhor.
O que o homem deseja ser é o seu futuro, é o que ele será quando conseguir se aprimorar, mas, o que é, afinal “aquilo que ele aparenta ser”? São as opiniões dos outros a seu respeito, são seus traumas em forma de rispidez, é a sua maneira infeliz de se defender de eventual “perigo”, de proteger-se do que sente medo.
Não é nada significativo, não quando o outro passa a conhecê-lo de verdade e desvenda os seus mistérios, tira as suas máscaras, a sua aparente dureza, a sua esperteza de “faz de conta”.
O que aparentamos ser é o que os outros julgam a nosso respeito e isso tem de pouca a nenhuma importância em nossa vida, mas o que somos é o que nos faz dormir em paz, é o que nos dá tranquilidade ou, agitação, desconforto e pesares.
Poucas pessoas neste mundo irão lhe conhecer por completo. Na verdade poucas pessoas merecem conhece-lo profundamente e elas merecem ouvir o seguinte: “Então você quer que eu mude? Que eu seja menos "isso", mais "aquilo"? Ótimo! Mudarei então, mas de companhia. Dê-me licença que eu quero viver!”.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 09 de setembro de 2013.
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