Perigo?
Perigo? Sabe o que é perigoso nesta vida? Não é ousar, não é enfrentar as dificuldades inerentes a qualquer mudança, não é enfrentar a solidão, não é descruzar os braços e ir à luta, não é arriscar a trocar o certo e frio pelo duvidoso quente.
Perigoso é ficar parado, perigoso é ter medo de agir, perigoso é querer agradar a todos e, por isso, cavar a cova da própria infelicidade. Nada pode ser mais perigoso do que quedar-se inerte quando o coração chora e lastima a infelicidade que o circunda.
Perigoso mesmo é ser infeliz!
Disse o personagem Adrian, interpretado por Robert de Niro, no filme “As idades do amor”: “A vida não é só o que se vive, mas o que se irá viver, mesmo que se ache que já se viveu tudo”.
A vida é uma imensa caixa de surpresas! Você nunca terá vivido tudo, você nunca terá experimentado todas as experiências, todas as emoções, tampouco gozado todo o amor que lhe é possível, toda a alegria do mundo!
Não importa a sua idade, sempre existirão novos caminhos a seguir, novas opções, novos sentimentos, novas oportunidades e, enfim, novos amores, nova vida, novos ares, novos sentimentos. Intensos sentimentos!
Não se iluda em achar que a mudança trás perigos, não se iluda em crer que trilhar uma estrada ainda não experimentada é perigoso. Perigoso é esperar a morte, sentado numa poltrona velha e confortável, perigoso é não fazer nada, enquanto o tempo se esvai.
Se você vai magoar alguém? Se você vai frustrar as expectativas de seus filhos, de sua família, de seus sócios, de seus amigos, de Deus? Frustre quem quiser, só não frustre a si próprio.
Pensar na realização dos caprichos alheios e ignorar os próprios sentimentos é mais do que um atestado de tolice emocional, é um forte indicio de que você é um ser humano que não merece as oportunidades que a vida e que, portanto, Deus, lhe deu.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 02 de setembro de 2013.
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