Dignamente
“Sempre ao seu lado”: a verdade é que nem os animais conseguem ser felizes e, portanto, viverem, sem a esperança de um dia estarem, novamente, ao lado de quem amam.
Se é triste? De que importa? É, apenas, a verdade. A dura e nada singela verdade.
Da mesma forma a retratada em “Marley e eu” onde um cão consegue compreender o universo humano com mais propriedade do que qualquer ser humano.
Eis um exemplo de uma conversa humana, aqui em Sorriso: “Sou cronista”, o outro diz, “traduza-me”, eu, pensando que o outro não entende o que significa ser cronista pergunto se ele tem o terceiro grau, então o outro me responde com todas as grosserias as quais se acha no direito de ter.
Prova em tão, que ter estudo ou não ter, não faz de um ser humano mais ou menos cavalo do que deveria ser. Se a pessoa pede para eu traduzir o que significa ser cronista, obviamente presumo que ele não sabe o que isso significa, deveria, apenas, ter me perguntado de que ramo eu escrevia, apenas e tão somente isto.
No entanto não, seu orgulho, arrogância e prepotência falaram mais alto, agora, me pergunto: eu preciso deste tipo mesquinho e abjeto de companhia para ser feliz? Obviamente não.
Os meus gatos são melhores do que este tipo de gente, os cães que andam na minha rua pedindo esmolas são melhores do que esta gente, logo, com quem presta, eu faço, dignamente, a minha parte.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 28 de setembro de 2013.
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