O ser e o “dever ser”
Traição? Como praticamente tudo na vida, como uma boa balzaquiana, eu entendo. Creio, porém que a infidelidade nasça do comodismo, do egoísmo e da carência.
Se é possível os amantes viverem um caso genuíno de amor e paixão? Obviamente, sim! Eles podem ser felizes após assumir o desconforto, a tristeza, a revolta e as feridas que causaram noutros corações, nada, entretanto, que o tempo não cicatrize.
Se trair o companheiro é certo? Creio que trair a confiança de pessoa alguma deva ser certo, mas, e daí? O ser humano passa a sua vida tentando se equilibrar na linha do “dever ser” e do “ser”.
E, “sendo” ele humano (demasiado humano) e, portanto, sujeito a todas as espécies de erros, com certeza, não cabe a outro homem lhe julgar. As pessoas tendem a escorregar da linha a qual me referi acima.
Seguidamente elas sabem o que devem ser e como devem agir, mas não conseguem, seus instintos as dominam. Então, do que adianta apedrejá-las se, no dia de amanha, seremos nós quem escorregará daquela linha, porém para cometer outros erros?
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 03 de setembro de 2013.
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