Hibrida.
Se “toda mulher” pensa em casar, ter filhos e
envelhecer junto com o cara quando o conhece então eu não sou mulher. O máximo que
eu penso é “se ele for inteligente, humorado, sagaz, autoconfiante, feliz, de
bem com a vida, tiver bom apetite na cama e for bom de cama e se encantar
comigo ele será ‘namorável’”.
Pra começar filhos não são uma meta na minha vida,
em segundo lugar eu quero ser feliz com alguém e não valorizo tempo, duração de
tempo e “uma vida toda” de qualquer jeito só pra dizerem que sou “certinha” e “bem
sucedida” no “amor”, eu valorizo, isto sim, “tempo feliz”, “tempo proveitoso”, “tempo
prazeroso”, “tempo cheio de gargalhadas”, “tempo sem comodismo” e ponto!
Obviamente, nem todos os dias serão perfeitos,
existirão discussões e divergências, isso é natural e até saudável. De toda
forma, se para viver uma vida com alguém, envelhecer ao seu lado for necessário
ser infeliz, acomodado e entediado, então será cada um para um lado!
Sem filhos a separação não é tão complicada, afinal
eles são um “contrato vitalício” entre duas pessoas e eu não quero contratos,
eu quero cumplicidade, harmonia, parceria e felicidade entre quatro paredes e
frente ao mundo.
Se durar até a morte chamar? Tanto melhor! Deve ser
ótimo ser feliz ao lado de alguém por muito tempo e até o fim. Nem todas as
mulheres e homens, no entanto, pensam da mesma forma, agora se todas pensam
como a da imagem abaixo, então, com licença, mas eu sou um ser humano hibrido:
corpo de mulher com cérebro de homem e uma pitada saudável e avantajada de
sensibilidade, enfim, eu sou um extraterrestre. Vou ali tentar fazer contato
com os demais alienígenas e volto logo! Licença.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 11 de julho de 2015.
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