Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Números, números.

Números, números.

Vejo atualmente um enorme fetichismo pela quantidade em detrimento da qualidade. Até o nosso sistema avaliativo educacional é assim né?! O que é um “10” perto de um “5,0”? Qualidade do aluno? Não necessariamente, é quantidade, é maior e, por ser maior surge-nos a dedução que se tornou “logica” de que o cidadão com a nota maior é melhor aluno, mais inteligente, mais estudioso e etc..
E as relações interpessoais? A mesma coisa: o “gostoso” é o que transa com várias, a “gostosa” é a que pega vários. Vejo gente se gabando dizendo algo como: “Se eu quiser eu transo com uma por dia”, outras dizendo que se quiserem “pegam” dois caras num dia. Uau!
Mas, sabe o lance da conquista? Quem será o mais “gostoso” ou “gostosa” a criatura que faz charminho, joga trovinha e sai com um por noite ou aquele ou aquela que se mostram bons que conquistam uma pessoa todos os dias a ponto de fazê-la deseja-lo diária e intensamente?
Filha transar com um moço de tarde e outro de noite é fácil, mas casar e transar três vezes por dia com alguém que lhe deseja a tal ponto, você encara? Ou a questão cerne do assunto “sexo”, para você, é contabilizar números? Ilusão achar que quantidade é qualidade, a menos que você esteja falando em transar inúmeras vezes numa noite com a mesma pessoa, daí a quantidade até que fica “bonitinha”.
Agora, ficar com um monte de gente “razoável” pra sentar em mesa de bar e pagar de “conquistador” ou “conquistadora” é fácil, principalmente num mundo em que as pessoas adoram umas palavrinhas doces e, parece-me, adoram mentiras escrachadas para enaltecer seu ego. Enfim, a “conquista” de muitos não é complexa.
É preciso, porém, ser realmente bom para fazer com que só uma pessoa lhe deseje todos os dias, todas as noites, agora, do jeito que o mundo anda, é preciso só jogar um charminho e fazer até um sexo medíocre com cada um dos parceiros e sair pagando de “pica das galáxias” por aí.
Parem com isso mulherada e macharedo, porque nem tudo o que é número, é contável, entendido? Conquistem alguém de “fundamento” diariamente que então eu posso até lhes admirar, do contrário, contem os seus números pra outros porque, pra mim, eles não “colam”. 

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 29 de julho de 2015. 

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