Números, números.
Vejo atualmente um enorme fetichismo pela
quantidade em detrimento da qualidade. Até o nosso sistema avaliativo
educacional é assim né?! O que é um “10” perto de um “5,0”? Qualidade do aluno?
Não necessariamente, é quantidade, é maior e, por ser maior surge-nos a dedução
que se tornou “logica” de que o cidadão com a nota maior é melhor aluno, mais
inteligente, mais estudioso e etc..
E as relações interpessoais? A mesma coisa: o “gostoso”
é o que transa com várias, a “gostosa” é a que pega vários. Vejo gente se
gabando dizendo algo como: “Se eu quiser eu transo com uma por dia”, outras
dizendo que se quiserem “pegam” dois caras num dia. Uau!
Mas, sabe o lance da conquista? Quem será o mais “gostoso”
ou “gostosa” a criatura que faz charminho, joga trovinha e sai com um por noite
ou aquele ou aquela que se mostram bons que conquistam uma pessoa todos os dias
a ponto de fazê-la deseja-lo diária e intensamente?
Filha transar com um moço de tarde e outro de noite
é fácil, mas casar e transar três vezes por dia com alguém que lhe deseja a tal
ponto, você encara? Ou a questão cerne do assunto “sexo”, para você, é contabilizar
números? Ilusão achar que quantidade é qualidade, a menos que você esteja
falando em transar inúmeras vezes numa noite com a mesma pessoa, daí a
quantidade até que fica “bonitinha”.
Agora, ficar com um monte de gente “razoável” pra
sentar em mesa de bar e pagar de “conquistador” ou “conquistadora” é fácil,
principalmente num mundo em que as pessoas adoram umas palavrinhas doces e,
parece-me, adoram mentiras escrachadas para enaltecer seu ego. Enfim, a “conquista”
de muitos não é complexa.
É preciso, porém, ser realmente bom para fazer com
que só uma pessoa lhe deseje todos os dias, todas as noites, agora, do jeito
que o mundo anda, é preciso só jogar um charminho e fazer até um sexo medíocre com
cada um dos parceiros e sair pagando de “pica das galáxias” por aí.
Parem com isso mulherada e macharedo, porque nem
tudo o que é número, é contável, entendido? Conquistem alguém de “fundamento”
diariamente que então eu posso até lhes admirar, do contrário, contem os seus
números pra outros porque, pra mim, eles não “colam”.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de julho de 2015.
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