O quadro da dor com a moldura da desgraça!
Em era de futilidade, valorização de bens materiais
e aparência física mais do que intelecto, inteligência emocional e cultura,
convém fazer alguns apontamentos de forma “nua e crua” e “curta e grossa”.
Se o homem é pobre, sem cultura ao menos um corpo
sarado ele tem que tentar ter, é quase uma obrigação! Assim como personalidade,
postura e cavalheirismo, já que não pode nem pagar um jantar decente, que seja
ao menos romântico e gentil.
Considero que mulheres burras e aquela subespécie do
gênero feminino que inventou o verbo "ponhar", também devem se
obrigar a ser belas, porque, do contrário resta a pergunta: "Serve pra que
se nem pra olhar agrada?". Já que a pessoa prefere cuidar do corpo a
providenciar um curso de português e oratória, então que fique fisicamente agradável!
E ser legal, educado e gentil? Isso é, obviamente,
dever do ser humano pelo simples fato de ser humano, agora, gente feia e sem
dinheiro, só consegue crescer na vida se, ao menos, for educada, agradável e simpática.
A aparência tenebrosa e o bolso vazio já são cruéis, se além disso a
personalidade for difícil ou grosseira, com licença, mas estaremos falando de
um súdito do capeta em “ação”!
Pessoas paupérrimas e feias, por sua vez, devem
lutar para adquirir cultura pelo menos, assim se tornam intelectualmente mais
atraentes. Dá para entabular um dialogo, uma conversa interessante não baseada
exclusivamente na “novela” ou no novo reality show da televisão.
E a humildade? Essencial para todos, sobretudo
quando se é feio e pobre! Saber o seu lugar, também! Ultimamente vejo rapazes
feios, incultos e “pobres de marré deci” sendo arrogantes, orgulhosos e
presunçosos, galanteando mulher que nem sabe da sua existência e nem deseja
saber! Sei lá, querem “comprar” um produto que não conseguiriam bancar em hipótese
alguma, nem no dialogo, nem no intelecto, nem na aparência, nem nas férias, nem
num final de semana, nem com presentes! Talvez na cama, mas depois que
inventaram pênis de borracha e coisas assim, não é necessário aguentar o
sujeito arrogante e sem grana só porque ele tem algo mais “saliente”.
Ricos que tem a autoestima centrada unicamente em
extensões penianas chamadas Land Rover, “doutor” e "hectares" também
deveriam ter obrigação de adquirir cultura, ter senso de humor e serem
"lords" com as mulheres, coisas que não vejo muito ultimamente. E humildade?
Volto a dizer: necessária para todos os seres humanos, só que como vivemos num
País em que dinheiro abre portas, os ricos sobrevivem com mais dignidade mesmo
sendo orgulhosos e arrogantes. O orgulho do milionário é menos abjeto que a empáfia
do pobre. Com licença se você discorda, mas não estou pedindo sua opinião
mesmo!
Vejo sujeitos endinheirados, fisicamente
deselegantes, demasiado arrogantes e sem senso de humor e tática de conquista. Vejo
petulância e algo no estilo: “Eu pago, eu banco, eu não preciso ser ‘querido’ e
gentil, o meu dinheiro fala por mim.” O triste é que fala mesmo, porque sempre
existirão as moçoilas que “ponharam” silicone no corpo inteiro e gastam todo o
salario em roupas de grife e academia, mas não se prestam a fazer um intensivo
de língua portuguesa na LFG, que se contentam com um cara grosso e esnobe, mas que
possa lhes dar uma vida boa sem muito “trabalho”.
Eles se contentam com elas, porque, tão vazios
intelectualmente quanto as mesmas, terão a mulher de corpo lindo para exibir
para os amigos, igualmente arrogantes, feios e ricos, quando se reúnem para
tomar whisky 50 anos no “point” da cidade. Vislumbro o quadro revestido da dor
com a moldura da desgraça, mas bola pra frente que só se apega a inço quem
quer!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 06 de julho de 2015.
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