Acomodados.
Sobre a "sorte" no amor e a felicidade
intima: às vezes o grande motivo de algumas pessoas terem encontrado o
"amor da sua vida" muito antes que você é um só: se contentaram com o
que a vida lhes apresentou. Com pouco, quiçá!
Conformismo, comodismo, aceitação, carência e medo
do novo. Não sorte, menos ainda amor! Olhe para os olhos dessas pessoas e verá!
E se você preferisse estar "pouco bem" acompanhado a só, você também
não estaria "in love" (para inglês ver, claro)? Acho que sim. Não é
preciso ter alguém para ser feliz. Basta sê-lo.
Tenho dó de quem se resigna em relacionamento
infeliz, medíocre e morno por medo de ficar só e sem ninguém melhor, por medo
de não conhecer ninguém “melhor” que o parceiro atual que, por sua vez, não lhe
contenta, nem faz bem.
Sou mesmo muito estranha e acho que estar sozinha é
melhor que estar acompanhada e frustrada. Do que adianta ter um marido ou um
namorado se é para fingir que ama? Se, no fundo, não há admiração, tesão ou
anseios em comum? Para a sociedade achar que você é feliz?
Para você não se sentir só? Solidão não mata, meu
amigo. Engolir sapos, tocar a vida e uma relação com a barriga, porém matam! Matam
as possibilidades que você ignora, porque não pode vivenciar, matam risos,
matam um futuro diferente e o seu direito de ser livre e feliz.
As pessoas precisam aprender a se descobrir, a se
conhecer, a andar com suas próprias pernas, a se dar valor, a não se contentar
com o pouco, por medo de arriscar e, nisso, precisam saber que ficar sozinhas
consigo mesmas não implica em estar “pior” do se está quando em companhia pouco
amada ou amável.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 14 de abril de 2015.
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