Conservando-me bem, obrigada!
“Cláudia, você precisa ser mais tolerante com as pessoas.”
Disse-me alguém, algum dia. A quem eu respondi: não, eu preciso amar e não tolerar,
eu preciso me sentir bem e não me quedar inerte onde me sinto mal!
Tolerar é pesaroso, cansativo, extenuante! Eu
mereço amar, eu mereço adorar quem me cerca e está ao meu lado. Não quero, não
preciso e nem mereço companhia "mais ou menos", escandalosa,
deselegante ou falsa.
Não quero, não mereço e nem preciso de sexo verbal,
paixão verbal, amor de teoria. Na minha fase eu quero é prática e não
gramática: no amor, na inteligência, na cama, na competência e na amizade. Ou
funciona e faz bem, ou eu pulo!
Porque eu não sou obrigada a nada! Só a me amar. O
melhor que uma mulher pode fazer a si mesma: gostar do que vê no espelho,
despido ou não! E eu me amo, me aceito e me respeito.
Conheço os meus limites, conheço as pessoas que me
intoxicam e aquelas que, me fazem tão bem, que purificam minha alma. Eu não sou
obrigada a aceitar quem não gosto, sabe por quê? Porque eu não sou uma árvore!
Se me sinto mal em determinado lugar, com
determinadas pessoas, eu mudo, eu saio. Afinal, antes só do que perto de gente
infantil, tosca, tola e fútil. Antes só do que perto de gente que não me olha
nos olhos e que, quando olha, não diz nada, só “confusão”.
Minha vida, meus sentimentos, meu destino, minhas
opções, minhas escolhas, minhas ideias, meu jeito, meu anseio. Não devo e nem
posso suportar nada, eu devo curtir, gostar e me sentir bem, afinal, quer
saber? Eu não quero é ter rugas antes da hora. Preciso conservar minha beleza,
isto sim!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 18 de abril de 2015.
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