Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 14 de abril de 2015

O barato da vida.

O barato da vida.

Sou combatente de qualquer tipo de “viagem” psíquica. De porres a drogas e medicamentos. Sou a favor da cura do tédio ou do “sei lá o que” pela terapia, pelo dialogo, pela arte, pela paixão, pelo sexo, que seja!
Sou a favor de sentir cada vibração da vida ao máximo. É possível se “chapar” de vida, meu amigo! É preciso se “chapar” de amor, de paixão! É preciso tirar barato do sexo, tirar barato do acordar de manha e ver o sol, da leitura, do filme, do dialogo. Até uma discussão aumenta a adrenalina e dá uma “emoçãozinha”.
Conheço pessoas que adoram maconha e drogas afins, também conheci outros que adoram beber demais. Acham que se denominam, acham que são donos de seus vícios. Eu discordo. Uma vez na vida provar alguma droga é até interessante para ser experiente. Um porre na vida, ao menos, todo mundo toma. E que álcool é droga eu não duvido.
Acontece que os maconheiros habituais vivem anestesiados. Algo como: “E daí que o chefe me chamou a atenção? Vou fumar meu baseado e relaxar”. “E daí que a mulher não me quer mais? Vou fumar meu baseado e relaxar”. “E daí que eu gasto um monte com erva? Vou fumar um baseado e esquecer-se das dividas e do que eu não tenho e nem ambiciono ter.”
Caramba, amigo, então isso é positivo? Viver viajando, amenizando a tristeza, amenizando a frustração, amenizando a raiva e, assim, não aprender, sequer a lidar com seus próprios sentimentos. Amiguinho, presta atenção: beber para esquecer, fumar para esquecer, cheirar para esquecer, não vai resolver nada.
Só vai fazer você esquecer-se de algo, lembrar-se depois e por não ter habilidade para lidar, beber, fumar e cheirar de novo. Simples! O caminho para gozar bem a vida (em ambos os sentidos) é se conhecer, aprender a lidar com suas falhas, aprimorar-se e, enfim, amadurecer respeitando seus limites, mas buscando o aprimoramento e não a anestesia. Meu caro, sem um pouco de dor ninguém sequer nasce, muito menos cresce!
Para viver o “barato” da vida basta ser intenso, basta ser apaixonado por viver. Mas tem gente que prefere ficar lento como uma lesma, de raciocínio, impulso e movimentos, tem gente que prefere se extasiar sem motivo, como se a “realidade” não fosse bater a porta após o efeito da droga passar. Ah, mas tem o uso terapêutico!? Ah, isso é outra coisa, bem diferente. Agora, precisar de drogas para ser feliz lamento, mas é uma prova de que de “feliz” você não tem nada. Você é “amortecido”, além de iludido.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 14 de abril de 2015.

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