Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 23 de abril de 2015

As mentiras que o homem conta para si. E para os outros.

As mentiras que o homem conta para si. E para os outros.

O ser humano e os mecanismos de defesa do ego, em especial a negação e a projeção: sinistro! Primeiramente, até hoje todas as pessoas maldosas e insanas que conheci se apregoam honestas, decentes, equilibradas e eximias seguidoras da moral e dos bons costumes. Mas nunca foram!
Quanto mais autoelogios, menos virtudes! Francamente a mente humana deve ser mais profundamente estudada, porque a dissimulação do ser humano não tem fim, mas tem explicação, só que deixo ela a cargo do psicólogo ou psicanalista que esse povo devia consultar, mas não vai!
Porque todo ser doente que se preze, não reconhece sua doença, assim como todo mau caráter que se preze nunca chegará e olhará nos seus olhos dizendo: “eu não valho o que defeco.”. Os outros são "errados", não eles. Os outros pecam, invejam e são moralmente devassos. Eles? Eles nunca!
Eles vivem “agradecendo a Deus” as benesses que tem, agradecendo a tudo que lhes acontece, “orando” por aqueles que, por conhecer a verdade a seu respeito, falam “mal” deles.
O mentiroso contumaz se diz ser aquele que “odeia” mentiras, que nunca mente, que é incapaz de enganar alguém. O desonesto se diz incapaz de ludibriar a outra pessoa para obter lucro, aquele que inferniza a vida alheia se diz incapaz de incomodar ao outro.
Enfim, são pessoas verbalmente perfeitas as que não valem nada! Não conheci uma pessoa realmente problemática, assim como não conheci nenhum alcoólatra que confessasse seu alcoolismo, nenhum doente mental realmente grave que dissesse que está precisando procurar um psicanalista ou psiquiatra.
Parece que essas pessoas se mantém firmes e altivas enganando a si mesmas e as outras, fazendo-se passar por quem não são, encarnando o papel de uma personalidade que nunca tiveram ou terão. Lamentável! E é por isso que o meu lema é e sempre será: não me diga nada, não fale muito, apenas seja!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 23 de abril de 2015.

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