Amor, respeito e ternura verbal.
Acho de ultima categoria esse povo que acha o
máximo sair distribuindo "patadas" nos outros e se promove e se
enaltece sendo grosseiro e ainda se "acha" importante por isso! Você
não sabe o que o outro sente, pelo que passa, não lhe custa nada dar a mesma
resposta de forma educada e tendente a auxiliar ao outro e não a humilhar.
É um exercício que começa com uma autoanálise
suficientemente forte para você parar de se achar melhor que os outros. Porque
você pode ser diferente, não melhor. Se fosse melhor não se acharia, apenas daria
bons exemplos.
Conheço pessoas que se acham extremamente
importantes e, o que é pior, são bem quistas e admiradas por muitos que acham
que seu jeito grosseiro é sincero, é ser franco, é ser autentico.
Pergunto-me, qual o problema dessas pessoas? Masoquismo?
Sadismo? Gostam de ver o outro ser verbalmente humilhado? Sinceramente eu não sei,
mas, em minha modesta opinião, lhes faltam humanidade e a tradicional moral: não
fazer (e nem desejar) ao outro o que você não deseja enfrentar.
Se você não gosta de ser verbalmente humilhado, não
humilhe. Pensar nos efeitos de suas palavras a partir do momento em que são ditas
não custa dinheiro, não mata e não lhe torna menos inteligente ou intelectual: torna-lhe
mais decente, mais gente, mais humano.
Não há necessidade de falar com grossura o que pode
ser dito com ternura. Essa é a melhor forma de espalhar amor no mundo. Acredite,
amar não é só ter o coração batendo forte por uma pessoa com a qual se deseja
transar. O amor reside no coração dos que amam a si mesmos e a vida e é
espalhado em forma de respeito, de bom trato, de empatia e de afabilidade nas
palavras. Simples assim.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 17 de abril de 2015.
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