A dor ensina
Se você parar para pensar ou, se necessário for, fazer uma analise mais profunda e reflexiva, irá perceber que a maior parte do seu sofrimento se deve as suas expectativas frustradas.
Quando você tinha vinte anos queria se casar aos trinta e ter filhos, queria passar num concurso publico aos 28 anos ou já estar bem financeiramente nesta fase da vida.
Quando você era jovem, sonhava que passaria o resto da sua vida ao lado de seu grande amor e que tudo seria perfeito, como em seus sonhos. Tais sonhos, lhe garanto, acompanharam você dos dez anos até a primeira desilusão amorosa.
Enfim, eu não posso lhe dizer para não sonhar, para não criar expectativas, afinal, sem elas, a vida perde a graça, eu digo, isto sim, para tentar ser realista o máximo possível.
Realismo nem sempre combina com romantismo, mas aprenda, ao menos, a ser romântico. Aprenda a ser carinhoso, a fazer amor com carinho, a tomar um bom vinho, ouvir uma boa musica e fazer declarações de amor ao pé do ouvido, mas não sonhe desvairadamente.
Antes disso, analise o que você esta fazendo pela relação, qual o seu empenho para manter-se ao lado do outro, antes disso, não devaneie, seja romântico, não psicótico.
Analise o que pode e o que não pode dar certo, pense bem sobre o fato de que as aparências podem lhe enganar, na verdade, pense em se basear em fatos, não em expectativas ou ilusões, não naquilo que você quer que seja, mas, que nem por isso, deixa de ser.
A vida lhe ensinou e lhe fez amadurecer sofrendo graças às desilusões que você teve pelas expectativas criadas e, posteriormente, frustradas, então, agora que você é uma pessoa madura, tente, ao menos, sonhar sem fugir da realidade, tente esperar menos das pessoas e analisar mais as suas atitudes e gestos, isso, com certeza, irá evitar que você passe pelo mesmo sofrimento de outrora.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 12 de maio de 2013.
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